Incrementando

#1O Início

O Início

A INCREMENTAL é uma empresa de consultoria que tem o objetivo de contribuir com a geração de riqueza dos negócios, contribuindo com o incremento nos resultados econômicos e financeiros, desenvolvendo uma Gestão de Resultados nos negócios, buscando um constante equilíbrio de Corpo, Mente e Alma.

A INCREMENTAL está entrando no seu 5º ano de vida, e para celebrar isto vamos presenteá-lo com o lançamento do INCREMENTANDO. Como o próprio nome já diz um boletim para auxiliar os gestores empresariais a incrementar os resultados econômicos e financeiros.Resultados são as conseqüências das nossas ações, que por sua vez são os frutos das nossas decisões.

Estas por sua vez são oriundas dos conhecimentos que possuímos, os quais têm como um dos principais ingredientes as informações.

Portanto os resultados estão diretamente relacionados com os indicadores utilizados no processo de decisão.

Esses (os indicadores) estão para os líderes empresariais, como os exames clínicos e laboratoriais estão para os médicos.

Nós sabemos que é praticamente impossível um médico recomendar um prognóstico eficaz sem um bom diagnóstico através dos exames.

Pois bem, para as empresas vale o mesmo raciocínio. Aumentam consideravelmente as chances de tomar uma decisão acertada que contribuirá com os resultados, quando a liderança utiliza as informações fundamentais no processo decisório

Diante disto, para que o processo de decisão das empresas possa ser aprimorado, e conseqüentemente os seus resultados, o INCREMENTANDO terá três partes:

Conceitual – Para ampliar seu conhecimento que é o que proporciona consistência nas decisões que frutificam os resultados. Conhecimentos sobre ferramentas de gestão e indicadores de resultados econômicos e financeiros, e tudo que envolve conceitos como lucratividade, margem de contribuição, necessidade de capital de giro, formação de preços, administração de caixa etc.

Índices – Para apresentar indicadores que revelam uma direção. Médias dos principais indicadores econômicos e financeiros do grupo de empresas colaboradoras deste boletim.

Diagnóstico – Para oferecer  uma interpretação  que permitirá a você compreender a situação presente e decidir por ações que construirão resultados futuros. Análise e interpretação dos resultados médios das empresas.

 

 

 INDICES E DIAGNÓSTICOS

LUCRATIVIDADE

 

TOTAL

INDÚSTRIA

VAREJO

Margem de Contribuição

24,2%

32,4%

20,1%

Lucratividade Operacional

9,8%

9,0%

10,8%

Lucratividade Líquida

8,2%

7,3%

9,1%

PE* Operacional

59,5%

72,2%

46,3%

PE* Líquido

65,9%

77,6%

54,6%

LÍQUIDEZ

NCG**/Faturamento

91,0%

77,2%

125,4%

Variação da NCG/Resultado Operacional

-7,5%

26,3%

-92,3%

Formação de Caixa/Resultado Operacional

44,6%

145,3%

12,3%

Ciclo Econômico e Financeiro

41 dias

43 dias

39 dias

Prazo de Recebimento de Clientes

28 dias

30 dias

27 dias

Prazo de Estoques

58 dias

66 dias

51 dias

Prazo de Pagamento de Fornecedores

45 dias

52 dias

39 dias

Inadimplência/Total de Contas a Receber

12,3%

9,4%

15,2%

 

 

 

A margem de contribuição, que é o resultado do faturamento menos os gastos variáveis (impostos, comissões, CMV e fretes), no varejo foi substancialmente inferior do que na indústria. Isto mostra que houve uma maior pressão por preços no varejo.

Porém, os dois segmentos devem focar esforços em aprimorar as margens. Já que na media a cada R$ 1,00 vendido só sobraram 24 centavos para pagar as despesas fixas e gerar resultados para investimentos, distribuições etc.

No entanto, os resultados operacionais médio da indústria e do varejo não foram tão diferentes, todos próximos de 10%.

O que demonstra que os gastos fixos na indústria foram muito mais expressivos, ou seja, este segmento necessitou de uma estrutura mais “pesada” para operar. Um ponto bastante positivo no mês foi o fato das empresas terem faturado bem acima do PE, principalmente o varejo onde o PE líquido foi quase a metade do faturamento.

Os investimentos operacionais (NCG) são intensos em ambos os segmentos. Na média para cada R$ 1,00 de faturamento são necessários R$ 0,91 de investimentos próprios em estoques e clientes.

Mas, apesar disso, em janeiro na média houve um desinvestimento, ou seja, os recursos migraram para o caixa: o lucro operacional acrescido de 7,5% foi parar nas contas correntes das empresas.

Na indústria aconteceu o inverso, pois a variação da NCG foi positiva, o que significa que uma parte do lucro (26,3%) não virou caixa. Porém, a relação foi saudável, já que enquanto este índice não for igual a 100%, significa que a operação está gerando caixa. A formação líquida de caixa foi bastante distinta entre o varejo e a indústria. Enquanto este formou um caixa 45,3% maior do que o lucro operacional, no varejo somente 12,3% deste resultado virou caixa.

Portanto, os gastos extra-operacionais deste segmento precisam ser avaliados com bastante cuidado. Os ciclos econômicos e financeiros são muito parecidos, em média leva 41 dias para uma matéria-prima/mercadoria virar dinheiro no caixa.

Agora, o mais alarmante é o nível de inadimplência das empresas. É um bom volume de recursos que poderia incrementar o caixa das empresas. Há a necessidade de se tomar medidas para reduzir esse problema.

 

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