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Como e por que é importante cuidar de Lucro e Caixa.

Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:

HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.



Por que e para que uma empresa existe? Certamente não pode ser para gerar lucro e caixa. Até porque, dinheiro é um meio e não um fim. Afinal de contas, um carro é adquirido para que o proprietário fique cuidando de combustível, óleo e água utilizados, ou para ajudá-lo com o propósito de se deslocar de um lugar para outro? Um negócio é criado por um propósito de atender necessidades, desejos, anseios do holograma (clientes, sócios, colaboradores, fornecedores, parceiros). Isto não significa que resultados econômicos e financeiros não sejam importantes. Esses são uns dos recursos essenciais para cumprir com o propósito, mas não o propósito em si.

 

Parafraseando o ditado popular: “lucro e caixa não trazem felicidade...mas eliminam um importante fator de perturbação”. Este é o ponto, quando há escassez de dinheiro, infelizmente há uma tendência de que todas as energias da empresa se voltem para este problema, normalmente esquecendo da sua razão de existir – o seu propósito. Nesses momentos é comum haver uma mobilização para redução de gastos, negociações com fornecedores para postergação de pagamentos e busca de uma “tacada” genial para aumentar as vendas.

Ninguém mais discute sobre: necessidades dos clientes, diferenciais que precisam ser desenvolvidos para tornar a empresa única, alinhamento estratégico (missão), valores, relacionamentos da equipe, perspectivas e preparação para o futuro.

E, em alguns casos extremos, as reuniões de análise de resultados também deixam de existir. Qualquer assunto perde em prioridade para conversas com bancos e/ou sobre fluxo de caixa.

 

Portanto, uma empresa com “dinheiro em caixa” em tese tem mais tranquilidade para cuidar de tudo isso que foi citado no parágrafo anterior. Lógico, além de poder fazer os investimentos necessários para prosperar e recompensar sócios e colaboradores com distribuições de lucro. No entanto, eu escrevi “em tese” de propósito. Porque o fato de um negócio estar bem financeiramente, não significa necessariamente que a atenção estará voltada para o desenvolvimento do propósito, isso só elimina um fator de perturbação e libera as mentes para se preocupar com o holograma.

 

E, como fazer para evitar essa situação de falta de recursos? É preciso estar constantemente agindo a partir de decisões calcadas nos aprendizados sobre como cada ação realizada afeta os resultados do negócio. Conforme já escrevi, a matéria-prima do conhecimento é a informação. Em outras palavras, os indicadores podem se transformar em aprendizado, que pode melhorar a decisão, a ação, o lucro e o caixa. Os quais por sua vez tendem a gerar mais tranquilidade para desenvolver o propósito. Diante disto, é importante que a empresa tenha um “painel de controles” confiável, eficiente e eficaz. Voltando ao exemplo do carro. Imagine um veículo sem indicador de combustível ou com um marcador de temperatura com problemas de precisão! Nesse caso a tendência é que as atenções se direcionem para os recursos ao invés de ficarem voltadas para a viagem em si, as paisagens, o destino, os passageiros, os possíveis obstáculos na pista etc. A viagem provavelmente terá que ser interrompida algumas vezes para verificar a situação. E, em casos extremos, a dificuldade de acompanhamento, pode levar a uma escassez crônica e acabar com a viagem antes.




Marcelo Simões Souza

 



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