Despesa não é uma obra do “coisa ruim”!
- Marcelo Simões Souza
- 30 de jul. de 2019
- 2 min de leitura

Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:
HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.
Vira e mexe surge nas empresas uma onda para debater sobre um tal gasto, ou melhor, a redução dele, que normalmente chamamos de Despesas Fixas, ou somente, Despesas. Nesses momentos em que a economia não vai bem, como o que vem ocorrendo nos últimos anos no país, esse se torna o assunto predileto.
A sensação que passa é que a única solução para gerar resultados é mexer com as despesas, parece que viram a “salvação da lavoura” para a obtenção do tão almejado lucro. Bem, com o que escrevi até aqui vocês podem estar me perguntando: então não devemos dar atenção para as despesas? A resposta é: errado. Uma das principais responsabilidades das nossas lideranças é CUIDAR das despesas.
A grande questão é a maneira de como lidamos com o assunto. Vamos recordar algo que já escrevi em outras edições do INCREMENTANDO, o lucro acontece quando conseguimos com que as nossas SOLUÇÕES e o modo como as entregamos, consigam proporcionar experiencias que satisfaçam, fidelizem, engajem e façam diferença na vida dos nossos clientes. Pois bem, e o que precisamos para tudo isto? Pessoas e recursos. E, para fazer com excelência? Pessoas e recursos que façam diferença na vida dos nossos clientes. E isto, assim como nossas soluções, também possui um valor financeiro, o que foi batizado de DESPESA.
Portanto, o óbvio, não tem como existir um negócio sem despesa, ela não é obra do “coisa ruim”. Ela é um elemento essencial na equação do lucro. E foi por isto que em um dos parágrafos acima escrevi: “...cuidar das despesas.”
A minha recomendação é que não incentivemos as nossas equipes a reduzir despesas, aliás nem deveríamos utilizar a palavra, temos que estimulá-los a cuidar delas.
Neste momento vocês podem estar questionando: qual a diferença entre isso? Cuidar, reduzir, cortar, enxugar etc. não é tudo a mesma coisa? No final das contas o objetivo não é diminuir os gastos com pessoas e recursos? Aí é que está o problema, não.
Vamos refletir juntos. Diante da conclusão de que são (os gastos com) pessoas e recursos os responsáveis por fazer diferença na vida daqueles que vão transferir recursos financeiros para nossas empresas, os clientes. Então como vamos reduzir dois dos três principais elementos do lucro?
Por isto, o cuidar, que neste sentido, significa estar constantemente analisando se os recursos estão de fato agregando valor. Já com relação às pessoas, precisamos estar sempre atentos a dois aspectos: alinhamento e entrega. Os nossos colaboradores precisam ter propósitos e valores individuais aderentes aos das nossas obras, e também precisam ter e desenvolver as competências necessárias para entregar as soluções. Detalhe, as Tramas mudam. Portanto, as competências também. E, é importante que nessas mudanças nós fiquemos muito atentos para não desistirmos da pessoa antes de promovermos as condições necessárias para o seu desenvolvimento e nem sermos complacentes porque a pessoa é, legal.
Para concluir, o mais importante não são os valores (financeiros), mas o quanto cada real está agregando de valor. Pois, como diz um amigo, um real pode ser caro, e um milhão pode ser barato, depende os resultados que proporcionam. Portanto, despesa não é uma obra do “coisa ruim”.
Marcelo Simões Souza
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