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HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.
Como diz um grande amigo: “lucro é o aplauso, e prejuízo a vaia do mercado”. Sempre que os esforços (despesas) forem maiores que as recompensas (receitas), algo está desajustado.
O primeiro passo é identificar quais são as causas. Mas, não caia na armadilha de atribuir o problema à economia, governo, crise na Europa, chuva, clima etc. Nenhum desses fatores podem ser alterados por qualquer pessoa ou empresa individualmente. Não vai ajudar em nada buscar “culpados” fora do negócio. Agora, se esses fatores que estão fora do controle estão influenciando tanto nos resultados da sua empresa, então vale a pena rever o alinhamento estratégico.
Fica muito difícil conduzir um negócio tipo “barco à vela à mercê dos ventos”, onde os resultados ficam dependendo das decisões tomadas por pessoas que não fazem parte da equipe.
Resultados ruins podem, dentre outros fatores, ser um sinônimo de: falta de compreensão sobre necessidades, desejos e anseios dos clientes (declarados ou não declarados); baixa qualidade no atendimento, dos produtos e serviços; carência de diferenciais (na prática) e/ou o mercado não os reconhece; recursos que não estão contribuindo de modo eficaz com o propósito da empresa; desajustes entre responsabilidades e competências na escalação da equipe; pessoas realizando atividades sem saber os significados, e podendo também não estar entendendo o propósito da empresa; ausência de valores virtuosos; falta de planejamento; processos sem lógica gerando retrabalhos; estruturação da equipe não voltada para clientes; etc. Na verdade, na maior parte das vezes não é um fator só, mas uma combinação de alguns deles.
Porém, a empresa pode ter decidido dar um “salto” e para isso foi necessário aumentar a equipe. O problema é que via de regra as receitas não acontecem na mesma velocidade das despesas, já que as pessoas primeiro são contratadas e depois começam a gerar resultados, conforme pode ser observado na figura abaixo. O ideal é que o planejamento tivesse considerado ações para que os resultados tivessem sido no mínimo ponto de equilíbrio. Caso isto não aconteça e ocorra o prejuízo, então a discussão com a equipe deve ser: o prazo e o que será feito para reverter a situação.
Marcelo Simões Souza
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