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Elementos para decisões que geram resultados.

Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:

HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.



No boletim do mês anterior discorri sobre a realização de uma reunião eficaz. Neste, apresentarei alguns elementos essenciais para que o processo decisório possa ser o mais efetivo possível na obtenção de resultados. Antes de iniciar o assunto, deixe-me ser repetitivo e relembrá-los de que, em essência, toda decisão em uma empresa tem sempre a finalidade de aprimorar resultados econômicos e financeiros (Corpo), para clientes (Mente) e equipes (Alma). Até porque, como qualquer ação afeta todas essas dimensões, não faz sentido realizar algo que não contribua com aumento e/ou manutenção de lucro, caixa, satisfação e orgulho do cliente e da equipe.

 

Conforme já escrevi em alguns boletins, uma das principais “matérias-primas” da decisão é o conhecimento. Este por sua vez pode ser dividido em dois: existente e adquirido. O primeiro é fruto de todas as experiências vividas no passado que vão construindo as nossas intuições. O qual contribui para desenvolver as percepções sobre os fatos. Afinal de contas clientes, colaboradores, todas as pessoas reagem (compram ou não, gastam ou não, etc.) a partir de como entendem e não do fato em si. Portanto, o ideal para uma decisão com maior probabilidade de resultados, é reunir percepções de todos os setores que influenciam o negócio: dirigentes, pessoas da operação, da administração, clientes, fornecedores etc. A minha recomendação é que, se possível, nas reuniões de resultados participem pessoas que possam trazer todas essas percepções.

 

No entanto, as decisões não podem ficar restritas somente às intuições.

Por isso o conhecimento adquirido é aquele gerado a partir da análise e interpretação das informações existentes, as quais demonstram as consequências das ações realizadas e as perspectivas futuras.

Em função disto pode surgir uma pergunta, deve-se buscar o máximo de informações possíveis? Um dos pontos importantes é exatamente encontrar o equilíbrio entre a insuficiência e o exagero. Tomar decisões baseado somente no faturamento ou lucro, por exemplo, é muito arriscado. É necessário conhecer a margem de contribuição das unidades (produtos, clientes, lojas etc.), necessidade de capital de giro, formação de caixa etc. Mas, por outro lado, não é factível tomar decisões somente se houver a margem de contribuição de cada uma das duas mil vendas realizadas no mês, o faturamento por hora, o giro de estoque de todos os dez mil itens de estoque etc. Produzir todas essas informações pode demorar muito e o custo de elaborá-las pode ser muito alto. Além disto, o excesso de informações na maior parte dos casos confunde mais do que ajuda. As pessoas acabam se perdendo e o que pode ser ainda pior, os dados podem acabar se transformando no único fator que importa, suprimindo sentimentos e percepções. O importante é possuir as informações essenciais: margem de contribuição por unidade, lucro, ponto de equilíbrio, necessidade de capital de giro e sua variação, prazos de recebimento, giro de estoque, pagamentos e formação de caixa. E lógico, a empresa precisa ter um mecanismo de garantir a qualidade de todas elas.

 



Marcelo Simões Souza

 



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