
Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:
HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.
Por que será que negócios do mesmo segmento, e até com produtos e serviços semelhantes do ponto de vista técnico conquistam resultados tão diferentes? Sorte? Deveríamos acreditar no inverso daquele velho ditado, e que “o sol não nasce para todos”? Será mesmo, que Deus escolhe “quem vai se dar bem ou vai se dar mal”?
Não só não acredito nisso, como tenho constatado nesses meus 25 anos de trabalho contribuindo com o aperfeiçoamento da Gestão de Resultados, que isso não é a realidade. Na verdade, como disse Roberto Tranjan no livro “O Velho e o Menino”, isso é para quem acredita em destino e não em desígnio. É para quem escolhe a sina da criatura no lugar do protagonismo do criador, para quem espera que o resultado venha como consequência das decisões dos “outros”, e não entendem que na realidade são frutos das próprias escolhas.
Fatores externos como economia, política, concorrência, etc., não definem os resultados de nenhum negócio.
No máximo, podem facilitar ou dificultar a vida das empresas. Isto porque, em primeiro lugar – algo que já escrevi em outras edições – se levarmos em consideração o tamanho do nosso PIB, que segundo o IBGE em 2018 foi de R$ 6,8 trilhões, certamente há oportunidades para todas as empresas cujos líderes são leitores do INCREMENTANDO. E ainda, não há alteração do tal do PIB que tenha impacto significativo, e apesar disto, este cresceu 134% nos últimos 10 anos, já que em 2008 foi de R$ 2,9 trilhões. Em segundo lugar, como também já escrevi, lucro e caixa dependem do engajamento de clientes e colaboradores, ou seja, do que cada negócio faz para isto. Portanto não é uma questão de sorte ou azar, mas sim de trabalhar focado, ou melhor, paranoico nas súplicas de clientes e colaboradores.
Aí é que está o “pulo do gato”, as empresas precisam estar constantemente monitorando estas súplicas, já que não é segredo para ninguém que elas estão em constante mutação. E, só para reforçar esta afirmação, segundo estudos e pesquisas da revista Supervarejo:
- O consumo cada vez mais será “...um ato político”. Segundo uma pesquisa na Inglaterra, feita pela Make it British, “...93% dos consumidores britânicos pagariam mais por roupas, alimentos e outros itens feitos no país...”, 50% a mais do que a pesquisa de 2013.
- Consumidor brasileiro busca por marcas mais sustentáveis – consumidores nascidos a partir de 1997, “ 60% deles têm preocupação com meio ambiente...”
Crescimento no consumo da geração 6.0 (60 anos ou mais) brasileira – deverão ter uma renda neste ano de R$ 940 bilhões. E, 85% utilizam WhatsApp e 70% tem Facebook. Da mesma forma, os comportamentos dos colaboradores também sofrem constantes alterações. Segundo a PageGroup, empresa especializada em recrutamento:
- “Cada vez mais os profissionais devem buscar projetos específicos que agradem seu perfil...”
- “O escritório do futuro será onde o profissional quiser”.
- “As oito horas de trabalho serão extintas”.
Enfim, não é sorte ou azar, Deus não escolhe, obter lucro e caixa é uma consequência de como nossas empresas são capazes, ou melhor, são paranoicas em acompanhar todas as mudanças e atender as súplicas de clientes e colaboradores.
Marcelo Simões Souza
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