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Modelo progressista de Análise da Lucratividade.

Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito: 

HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.



No último dia 26 de novembro a INCREMENTAL realizou, para um grupo de empresários e líderes, o workshop Visão de Resultados, onde dois dos principais objetivos foram: demonstrar a relação dos indicadores com os resultados de uma empresa e transferir conhecimentos para incrementar os resultados do negócio, através da utilização dos números econômicos e financeiros fundamentais – relacionados a lucro e liquidez. Nessa sessão de aprendizado eu enfatizei com veemência o que disse no boletim anterior, um índice só tem razão de existir se contribuir para que líderes aprendam mais sobre o próprio negócio e como consequência aumentem a capacidade de tomar decisões com maiores chances de gerar riquezas. Em função disto, também apresentei o modelo progressista de apuração do lucro (descrito no boletim anterior), o qual foi criado para conduzir a liderança a investigar as reais causas dos resultados obtidos. Pois, faturamento remete ao volume de notas fiscais emitidas, enquanto que Recompensa conquistada, como o próprio nome já diz, direciona a equipe a analisar porque os clientes estão ou não recompensando a empresa de maneira justa.

 

Por outro lado para entregar a solução pela qual será recompensada, a empresa reúne um grupo de pessoas com seus talentos, os quais utilizam uma série de recursos para cumprir com tal finalidade (entregar a solução).

Portanto, custos e despesas são os recursos e os talentos que as empresas precisam para entender, atender e agregar valor para os clientes.

Exatamente por causa disto, eu tenho recomendado que as empresas ao avaliar seus gastos, analisem o quanto cada real está agregando valor para o cliente e para aqueles que os servem (colaboradores). Aqui vale aquela máxima que diz “um real pode ser caro e um milhão pode ser barato”. Qualquer recurso ou talento que não estiver agregando valor é desperdício, independente de quanto custar.

 

Além destes dois fatores as empresas ainda possuem alguns compromissos a serem cumpridos: com o governo e com parceiros externos. O primeiro, os impostos são comuns a todas as empresas e representa a parcela de contribuição que cada negócio tem que dar para que exista uma infraestrutura no bairro, na cidade, no estado e no país. Já o parceiro externo mais habitual é aquele que fornece algum tipo de metodologia, know-how etc., e a sua forma de pagamento é definida como royalties. O termo compromisso foi utilizado por se tratar de acordos que em algum momento e de alguma forma a empresa os aceitou. Eu entendo que pouco pode ser feito no dia-a-dia. Normalmente são negociações e reestruturações do negócio que não acontecem nem anualmente.

 

Enfim, o mais importante de tudo isto é que as nomenclaturas assim como os indicadores também sirvam para ajudar a entender a relação de cada atividade na empresa com suas respectivas receitas e despesas. Neste sentido o melhor a se fazer é que a equipe defina a nomenclatura que mais se adequar à realidade da sua empresa, aproveitando para aprender mais sobre o negócio.



Marcelo Simões Souza

 



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