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Número não explica, indica!

Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:

HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.



“A expressão da quantidade”. É uma das definições que consta no dicionário para NÚMERO. A minha definição, voltado ao contexto empresarial: ferramenta de apoio na gestão do negócio – área, departamento, projeto, plano etc. – cuja principal finalidade é indicar um resultado e agregar conhecimento com isto. Indica a direção a ser perseguida, quando os desafios (metas) são definidos. Indica se está no caminho, ajudando a acompanhar o desenvolvimento das ações. Indica o resultado conquistado, ao apurar o índice no final de um período, um projeto etc. E, em todos esses casos, só tem justificativa a existência do indicador se ajudar a conhecer mais sobre como cada realização causa ou causará impacto no lucro, no caixa e na percepção e sentimentos de cliente e equipe.

 

Lógico que estou me referindo às empresas que desejam utilizar os números de maneira progressista, e entendem que os recursos (e como já disse, número é uma ferramenta, portanto um recurso) são para ajudar quem serve (equipe) a servir (o cliente). Porque se não for essa a visão, o número pode ser utilizado como instrumento de controle: será que os funcionários estão trabalhando? De pressão: se o desempenho “x” não for atingido...

 

Após entender que o número é muito mais útil quando usado para colaborar, do que somente para avaliar desempenho, o passo seguinte é compreender que as respostas não estão nos números.

Estes se limitam a demonstrar um reflexo daquilo que foi, está sendo ou será realizado. Quando temos uma alimentação desbalanceada ou deixamos de nos exercitar, a balança não nos diz nada disto diretamente, limita-se a mostrar um número de quilogramas maior do que em algum momento anterior. Quando a empresa não consegue compreender de fato as necessidades dos clientes e/ou não consegue atendê-las, os números só poderão indicar que: o faturamento foi baixo, os volumes de vendas não foram o desejado, foram dados descontos além da conta e houve um número expressivo de devoluções. Pode-se (na verdade, deve) agregar um medidor da satisfação do cliente também, que nessa situação deverá mostrar resultados ruins. Todos esses índices, como o próprio nome já diz, indicam que algo não está sendo bem feito. Mas, por si só, não dizem os porquês. As respostas estão naquilo que está sendo feito ou deixado de ser feito: produtos e serviços entregues fora do prazo e/ou não estão resolvendo alguns outros problemas associados e/ou não estão ajudando o cliente a ganhar mais e/ou o consumidor a ter mais prazer, conforto etc.

 

Uma reunião da análise de resultados progressista é aquela que os números estão projetados na tela somente para ajudar a lembrar do que precisa ser debatido. Pois cada integrante já fez sua própria leitura, chegou às suas conclusões dos porquês e elaborou suas propostas. A reunião é o momento onde as decisões do que deverá ser feito, serão tomadas a partir do debate e consenso dos porquês. Até porque, número não explica, indica. As explicações estão nas ações.




Marcelo Simões Souza

 



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