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Planejamento desenvolve Visão de Resultados.

Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:

HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.



Eu já escrevi alguns boletins sobre o tema planejamento, atividade que prefiro denominar de PREPARAMENTO. Já que eu tenho constatado que, quando este trabalho é realizado em equipe (pessoas que representem todas as áreas da empresa) e todos os passos são cumpridos (construção de cenários, identificação de oportunidades e obstáculos, definição dos objetivos, desenvolvimento dos projetos e determinação das perspectivas de resultados econômicos e financeiros); um dos maiores benefícios de usar essa ferramenta de gestão, é o fato de “forçar” um pensar coletivo sobre oportunidades e obstáculos, e como se preparar para encará-los.

 

Recentemente estava num cliente avaliando os resultados do mês e, quando foi identificada uma diferença significativa entre o realizado e o que havia sido definido como perspectivas para o período, um dos participantes disse algo parecido com: “...eu não sabia que essa determinada ação tinha esse efeito nas despesas...”. E, me lembro bem que era uma ação comercial que envolvia contatos com clientes e prospects através do telefone e, essa pessoa e sua equipe não tinham se atentado ao fato de que isto provocaria um aumento da conta telefônica.

 

Este é um exemplo simples, mas que reflete o que acontece em um grande número de empresas. As pessoas têm dificuldades para correlacionar suas ações com os impactos nas receitas e despesas do negócio.

Os colaboradores têm culpa disto? A reposta é: depende. No caso desse cliente da Incremental, não. Porque nessa empresa a Visão de Resultados nunca havia sido trabalhada antes. Os líderes nunca tinham parado para refletir sobre o impacto das suas atividades no lucro e no caixa.

 

O interessante é que esse encontro que citei, era a quarta ou quinta reunião de resultados da empresa que esse grupo participava. Há algum tempo todos já acompanhavam, faturamento, margem de contribuição, lucro, necessidade de capital de giro etc. Mas, foi no momento em que o primeiro PREPARAMENTO foi elaborado, onde cada líder passou a ser responsável pelos seus gastos, é que esse conhecimento começou a se enraizar. Isto aconteceu porque a equipe teve que refletir e buscar correlações entre suas atividades e os impactos nas receitas e nas despesas.

 

Ainda é muito presente nas empresas o paradigma de que números são responsabilidade da função financeira. O problema é que não é esta área que demanda a maior parte dos recursos, já que não compra, não produz, não comercializa, não entrega etc. Aliás, não é incomum que os “financeiros” das empresas só fiquem sabendo de algum gasto quando o boleto chega para ser pago. Pessoas de negócios precisam entender que além de executar as atividades para quais foram contratados (o vendedor precisa vender, o comprador comprar, e assim por diante), também possuem a responsabilidade de contribuir com o desenvolvimento do Corpo (obter lucro e formar caixa), da Mente (fazer o cliente perceber que a empresa é única) e da Alma (equipe se orgulhe de trabalhar).

 

O planejamento é uma ferramenta assim como um martelo, uma chave de fenda etc., a qual está à disposição da gestão da empresa para apoiar na caminhada em direção ao seu Propósito (Visão de Futuro). E, se bem utilizada, pode dentre outras coisas, desenvolver a Visão de Resultados.



Marcelo Simões Souza

 





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