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A maior parte das empresas já deve ter concluído seu planejamento para o próximo ano. Porém, pela minha experiência eu posso afirmar com toda segurança que há um bom percentual de pessoas questionando se o planejado irá realmente acontecer. O que leva estas pessoas a pensar assim? O fato dos objetivos e metas não serem alcançados. Normalmente, cria-se uma descrença nessa ferramenta de gestão. Qual ou quais são os motivos disto ocorrer?
Primeiro, é importante entender o objetivo de um planejamento. Este não é um acertamento. É a construção do futuro. Eu costumo chamar o planejamento de “preparamento”, pois ninguém tem a capacidade de prever exatamente o que irá acontecer amanhã, mas todos nós podemos nos preparar para alcançarmos determinados objetivos e seguirmos alguns caminhos.
A partir desta premissa descrita no parágrafo anterior, pode-se dizer que outro motivo é o fato das empresas não seguirem todos os passos de um planejamento. Em primeiro lugar, a partir das tendências, é preciso definir qual será o cenário do próximo ano (ou para o período que está sendo planejado). A definição seguinte é de como a empresa se encaixará no cenário construído, ou seja, em função do que a equipe imagina que acontecerá no próximo ano, quais serão os objetivos e as conquistas que a empresa pretende obter. O próximo passo é definir os planos (projetos, na linguagem metanóica) que levarão a empresa às conquistas e aos objetivos desejados. Depois que tudo isto estiver elaborado, então chega o momento de traçar as metas. Por que os números aparecem só agora? Porque as metas devem ser consequência dos objetivos (onde queremos chegar) e dos planos (como chegaremos).
Para definir as metas é preciso cuidar da “dosagem”, não devem ser nem muito modestas que não estimule a equipe, e por outro lado também não podem ser além das capacidades da empresa, tornando-se assim frustrantes.
Metas precisam ser desafiadoras, dando norte para as ações. Outro ponto importante é que elas (as metas) devem ser definidas nas duas direções, de baixo para cima e vice-versa. Em outras palavras, a principal liderança deve definir o lucro necessário (de baixo para cima), enquanto a equipe define os desafios de receitas e despesas (de cima para baixo). Normalmente o resultado a partir das metas de receitas e despesas não “batem” com as necessidades de lucro da empresa. Neste momento começa o processo que chamo de ioiô, onde todo planejamento precisa ser revisado. O último ponto importante, é que é essencial definir metas de formação de caixa também. E como foi feito o planejamento na sua empresa.
Marcelo Simões Souza
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