Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:
HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.
Nessa época do ano a grande maioria das empresas estão concluindo seus trabalhos de planejamento para o ano vindouro, ou como insisto, preparamento.
Esse processo inicia pela construção de um cenário para o próximo ano, ou seja, pelas definições das tendências para os fatores que afetam o negócio. Aliás, uma ressalva: a palavra “tendências” está em negrito para evidenciar que ninguém é capaz de ter certeza de nada sobre o futuro. O que se pode, e deve, ser feito é criar uma imagem coletiva de como poderá ser o futuro. Esta é uma etapa crucial em um planejamento. Porque a partir dessa imagem criada pela equipe é que se enxergam oportunidades e obstáculos. Porém, se a visão for de escassez, a imagem tende a ser reducionista e a probabilidade é que as dificuldades ofusquem as oportunidades. Isto normalmente acontece quando a equipe se apega demais a fatores como o econômico e o político, ou seja, aqueles em que pouco se tem a fazer, a não ser reclamar. Por outro lado, quando se investe mais em descobrir tudo que é possível sobre clientes – seus desejos, anseios, necessidades – aliado a uma visão de abundância, são muito maiores as chances de que surjam uma, abundante, quantidade de oportunidades. E, prosperidade estão nas oportunidades. Não estou querendo dizer que obstáculos não existem para todos e que não devem fazer parte dos objetivos estratégicos das empresas. O ponto é que quando esses têm uma importância excessivamente grande, acaba fazendo com que as empresas acionem seus mecanismos de defesa.
Na prática isto se transforma em cortes, reduções de despesas, retração dos investimentos, diminuição de serviços para clientes etc. Exatamente o caminho oposto da prosperidade.
Bem, após todo esse trabalho de definir o cenário para o período seguinte, identificar nele oportunidades e obstáculos, e definir quais serão os objetivos estratégicos da empresa. A etapa seguinte é o da criação e do preparo. É o momento dos “comos”, ou seja, determinar quais serão os metaprojetos, planos, conjunto de ações que transformarão as oportunidades em realidade concreta para a empresa. É o preparo para a execução. Em uma analogia aos esportes coletivos, é o treino. Esta fase é muito importante por dois motivos. Primeiro, porque sem ela o trabalho vira somente um plano de intenções e nada acontece. O outra razão é que a criatividade é determinante para que sejam definidos as melhores maneiras de se aproveitar as oportunidades e lidar com os obstáculos.
Até aqui tudo foi desenvolvido para criar riqueza em três dimensões: filosófica, causal e potencial. Então chegou a hora de avaliar se isto também acontecerá na econômica. E a ferramenta de gestão para tal são os números. Todas as definições até aqui de alguma forma afetarão faturamento, despesas, investimentos, necessidade de capital de giro, enfim lucro e caixa. Portanto, antes de sair fazendo, é fundamental simular quais devem ser os prováveis impactos nessas variáveis. Os números ajudam a orientar se o negócio está tomando a direção da prosperidade. Pois, isto se dá através da geração lucro e caixa.
Marcelo Simões Souza
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