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Por que cuidar da Consciência e Experiências ajudam nos Resultados?

Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:

HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.



Encerrei o último boletim abordando duas questões essenciais em relação à equipe:

- Consciência de Resultados – entendimento das reais necessidades que levam as empresas a sempre buscarem lucro e caixa;

- Experiências de Resultados – momentos em que avaliação é substituída por análise, números são utilizados como instrumentos de aprendizados e, inspiram a criar e inovar em busca de incremento de lucro e caixa.

 

Ainda é muito comum encontrar empresas onde colaboradores, por total falta de conhecimento, acharem que o destino do lucro é o “bolso do dono”. Diante disto surgem algumas perguntas: enriquecer outra pessoa, será que motiva qualquer um de nós? Com esse pensamento, será que os colaboradores vão “cuidar” dos resultados da empresa?

 

Em primeiro lugar é importante que o principal motivo das pessoas levantarem todas as manhãs das suas camas e se dirigirem para seus locais de trabalhos deve ser um propósito inspirador, algo que deixe alguma contribuição para o mundo. Até porque sem isto, surge um outro problema (que não vou explorar), a empresa terá funcionários trocando hora por dinheiro. Trabalhar por uma causa deve ser a principal busca de qualquer negócio, já que toda atenção de líderes e equipe se volta para isto. Porém, neste ponto pode surgir o problema, conforme citado no parágrafo anterior, pela falta de entender que qualquer propósito sempre precisará de investimentos, e que estes precisam ser financiados pelo lucro.

Além disto é preciso explicar que uma parte dele (lucro) tem uma função social: o imposto de renda e a contribuição social. Outro destino dele, e um dos conhecimentos mais importantes a ser transmitido para a equipe é que lucro e caixa são diferentes. Precisam saber que é comum nas empresas contas serem pagas antes de acontecer os recebimentos dos clientes, ou seja, que existe a tal da NCG (Necessidade de Capital de Giro), e que é o lucro que financia cada aumento desta. A parte tudo isto, eu venho insistindo com nossos clientes que negócios precisam formar reservas, para suprir momentos inesperados de dificuldades ou para aproveitar oportunidades. E, por fim, como acredito que não é pecado ganhar dinheiro – contribuindo com o mundo de alguma forma –  sócios e acionistas devem ser remunerados como tal. Isto é diferente de pró-labore. Este refere-se ao “salário” do sócio que trabalha, o outro, a remuneração do investimento feito no negócio, da mesma forma que ocorre quando um valor é investido em uma poupança.

 

Resumindo, lucro serve para investir, formar CDG (capital de giro), formar reservar e remunerar sócios e acionistas.

 

Agora aprofundando a questão das Experiências de Resultados. Na maior parte das empresas, números, e principalmente os financeiros, são utilizados como instrumento de cobrança e de pressão. Neste ambiente o medo se instaura, e as pessoas buscam maneiras de se defender. Então, pergunto, com medo quem é capaz de criar algo? Difícil. Já pensou que resultados diferentes carecem de ações diferentes, que por sua vez, precisam da criatividade da equipe? Pois é...




Marcelo Simões Souza


 



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