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Qual a diferença entre EBITDA e Lucro Operacional?

Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:

HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.


Nenhuma. É a resposta para a pergunta do título deste texto. Earnings (ganhos, na tradução literal, ou no “financês”, lucro) Before (antes) Interest (juros), Taxes (imposto de renda), Depreciation (depreciação) and Amortization (amortizações). Portanto, em outras palavras, é o resultado que a operação gera, ou seja, lucro operacional. Exclui fatores como juros, impostos, depreciação e amortizações. Essas outras contas afetam o negócio, mas não fazem parte do dia a dia.


Na verdade, existe um monte de termos técnicos em finanças, que na minha opinião, mais atrapalham do que ajudam. Ainda mais para aqueles que não são muito versados em finanças. Além desses dois termos que citei no paragrafo acima, tem mais um, utilizado normalmente pelos contadores, que também quer dizer a mesma coisa, LAJIDA – Lucro Antes dos Juros, Impostos (de renda), Depreciação e Amortização.

Independentemente do termo adotado na sua empresa, o mais essencial é que todos os gestores e líderes compreendam como suas ações impactam o lucro e o caixa do negócio. Os indicadores financeiros são valiosas ferramentas para interpretar as respostas do mercado (faturamento) em relação aos gastos e apoiar a busca por resultados positivos e prósperos.

Essa mesma confusão acontece com os relatórios. Afinal de contas, qual a diferença entre o DRE e o ARG (Análise de Resultados Gerencial)? São os critérios e as configurações. Pois, os fatos são os mesmos, o que muda é a maneira de olhar para os resultados. O DRE é regido pelas “leis de fora”, ou seja, é uma exigência do governo, cujo interesse é de saber se os nossos negócios estão pagando os impostos de maneira adequada. Já o ARG tem como finalidade ser uma ferramenta de apoio à gestão do negócio. Existe para ajudar nas decisões que visam incrementar os resultados do negócio. Portanto, relatórios gerenciais devem ser elaborados pelas “leis de dentro”.


As regras contábeis podem apresentar desafios para as decisões gerenciais, como o rateio das despesas fixas. Essa situação dificulta o cálculo da Margem de Contribuição, uma métrica essencial para analisar os resultados de unidades gerenciais específicas, como produtos, serviços, clientes, lojas e regiões. A Margem de Contribuição permite avaliar se uma unidade gerencial precisa ser aprimorada ou até mesmo descontinuada.


Independentemente do termo utilizado ou do relatório analisado, o lucro sempre será a diferença entre o faturamento e os gastos. O que muda de um relatório para outro? O que varia é a organização dos gastos, os critérios adotados e algumas contas específicas que normalmente não são incluídas nas análises gerenciais, como depreciação e provisão para devedores duvidosos.


Agora que você compreende melhor esses conceitos, terá uma visão mais clara sobre o desempenho financeiro do seu negócio. Use essa compreensão para tomar decisões estratégicas e impulsionar o crescimento sustentável da sua empresa. Lembre-se, o sucesso começa com um bom entendimento dos números e indicadores-chave!



Marcelo Simões Souza


 




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