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Quer saúde financeira? Precisa conhecer e administrar a NCG!

Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:

HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.


Era uma manhã quente de verão, e todos na sala estavam conversando animadamente, enquanto aguardavam a chegada do Denarius para o início da reunião de resultados do mês. Assim que ele entra na sala, todos notaram uma expressão de preocupação no seu rosto.

 

- Mr. D percebeu que todos ficaram em silêncio, olhando para ele, então ele logo começou a falar: Bom dia pessoal. Imagino que vocês tenham percebido minha preocupação, e o motivo é o nosso caixa. Mas, não precisam se desesperar, pois o saldo do nosso caixa ainda está positivo. No entanto, se não tomarmos medidas agora, podemos novamente ficar sem dinheiro em breve.

 

- Sr. P com cara de espanto pergunta: Novamente? Quer dizer que essa situação já aconteceu em outro momento? Como assim?

 

- Sr. E calmamente explica: Naquela época, confesso que fiquei até mais surpreso do que vocês. As vendas estavam crescendo, e eu achava que tudo estava bem, até que, de repente, nos vimos sem caixa. Foi então que percebemos que precisávamos de ajuda, pois estávamos sem nenhuma visibilidade financeira. Ah! Vocês podem pensar que a culpa foi do Mr. D, mas, não foi. Na verdade, quando o contratei, procurei alguém que fosse especialista em lidar com recursos financeiros, mas não em indicadores. São competências distintas. Foi nesse momento que encontramos a INCREMENTAL, que foram os responsáveis por implantar aqui na empresa os Números Fundamentais e por organizar essas reuniões de análise que realizamos, entre nós e com os líderes.

 

- Mr. D continua: Portanto, hoje, como esses indicadores e rituais de avaliação estão sendo incorporados na nossa gestão, foi possível detectar que já é o terceiro mês consecutivo em que a Necessidade de Capital de Giro (NCG) cresceu mais que o lucro.

 

- Sra. V interrompe e pergunta: Denarius, será que você poderia explicar novamente a NCG? Cochichei aqui com o Producere, e nós ainda não compreendemos muito bem esse indicador.

 

- Mr. D: Lógico. Aliás, vejo que passamos muito rápido por esse Número nas outras reuniões.


Bom, de forma resumida e pragmática, a NCG é o dinheiro necessário para pagar as contas que vencem antes de o dinheiro dos clientes entrar no caixa da empresa.

 

Quando a matéria-prima, mercadoria e insumos chegam à empresa, eles vão primeiramente para o almoxarifado, onde permanecem um tempo até serem utilizados na produção ou prestação de serviços, e depois disso são vendidos. Na atualidade, como as vendas raramente são pagas à vista, há um intervalo entre o faturamento e o efetivo recebimento do pagamento. Paralelamente, embora os fornecedores ofereçam um prazo para pagamento, frequentemente o desembolso financeiro ocorre antes que o dinheiro das vendas entre no caixa da empresa. A NCG é a consequência desse tempo, é justamente o efeito desse descompasso temporal entre as saídas e entradas de caixa.

 

- Sr. E faz uma indagação: Sabem como vocês podem interferir diretamente na NCG?

 

- Sr. P responde: Será que é gastando menos?

 

- Mr. D então pegou a palavra, se dirigiu ao flip-chart: Não tem a ver com gastar mais ou menos, mas sim com a gestão do Ciclo Financeiro. Considerando que o nosso prazo médio de estoques está em 50 dias, o prazo médio de recebimento em 45 dias, e o prazo de pagamento em 40 dias; então o Ciclo Financeiro atual é de: 50 + 45 – 40 = 55 dias. Ou seja, o dinheiro está saindo da empresa 55 dias antes de recebermos dos clientes.

 

- Sra. V com algumas interrogações pergunta: Entendi que isso não é bom, mas ainda não compreendi como isso afeta o caixa de forma direta.

 

- Mr. D então continua: Vendita, sua dúvida é muito pertinente. E só expliquei o que a NCG é de uma maneira geral e também o Ciclo Financeiro, que na verdade é o que a afeta. Para compreendê-la, é importante vermos isso de outra perspectiva e entender como esse cálculo é feito. Vamos lá. O que são contas a receber e estoques do ponto de vista financeiro? Eles representam recursos financeiros nossos, mas que estão nas mãos dos clientes e sob a forma de materiais. Portanto, é um dinheiro que não está no caixa, está aplicado nesses dois ativos. Por isso, chamamos a soma desses valores de ativo operacional. Hoje, conforme vocês podem observar no nosso BI, esse valor está em torno de R$ 13,1 milhões, sendo R$ 7,5 milhões em contas a receber dos clientes e R$ 5,6 milhões em materiais.

 

- Sr. E comenta: É um bom dinheiro!

 

- Mr. D concorda e continua: Por outro lado, o que são contas a pagar? Trata-se do dinheiro do fornecedor que está conosco. É um financiamento que conseguimos com eles, graças aos prazos que temos para realizar os pagamentos. A soma de todos os saldos a pagar chamamos de passivo operacional. Aqui na INCREMENTO, esse valor está em R$ 5,6 milhões. Com essas duas informações, podemos calcular a NCG, que é a diferença entre o que aplicamos e o que conseguimos de financiamento, ou seja, a diferença entre ativo operacional e passivo operacional, ou ainda, saldo de contas a receber mais o saldo de estoques menos o saldo de contas pagar. Nesse último mês, nossa NCG foi em torno de R$ 7,5 milhões.

 

- Sr. P então pergunta: Estou começando a entender, mas ainda tenho duas dúvidas. A primeira – entendi que tem R$ 7,5 milhões de dinheiro que é nosso e está aplicado, como se estivessem em um fundo de aplicação. Agora, de onde veio esse dinheiro?

 

- Sr. E tentando incorporar o que aprendeu com os consultores da INCREMENTAL responde: Vamos lembrar como foi no começo do nosso negócio. Tivemos que comprar materiais. Não lembro bem, mas vamos supor que tenham sido R$ 100 mil. Agora, considerem o ciclo financeiro sobre o qual acabamos de discutir. Tivemos que pagar nossos fornecedores 40 dias depois, mas o dinheiro só entrou 55 dias depois do pagamento. Nessa primeira vez, os recursos vieram de mim, que iniciei o negócio. Porém, só para ser didático, um mês depois tivemos que fazer uma nova compra e, como estávamos crescendo, dessa vez, o valor foi de R$ 120 mil. Vamos fazer a conta juntos. Dia 0 compramos R$ 100 mil, dia 30 compramos mais R$ 120 mil.

 

- Sr. E se empolga e se dirige ao flip-chart para escrever a explicação: Vou usar esse recurso, para   facilitar o entendimento de vocês:

No dia 0, compramos R$ 100 mil.

No dia 30, compramos mais R$ 120 mil.

No dia 40, pagamos R$ 100 mil.

No dia 70, pagamos os R$ 120 mil (novamente aportados por mim).

No dia 95, recebemos R$ 125 mil líquidos (abatidos impostos, comissões e despesas).

 

E assim por diante, até chegarmos hoje nesses R$ 7,5 milhões. Lógico que, conforme fomos evoluindo, ao longo desses 20 anos, foi sobrando dinheiro do lucro, e não precisei aportar todo esse valor. Aliás, tive que colocar bastante dinheiro no começo, depois veio do lucro. Até poucos meses atrás, quando precisamos recorrer a financiamentos de instituições financeiras.

 

- Mr. D feliz com o que escutou fala: Muito bom Erning. Eu sei que o Sr. P tem mais uma dúvida, mas vamos fazer um intervalo, e na volta retomamos daí.

 


Marcelo Simões Souza


 




 
 
 

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