Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:
HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.
Desde o fim do ano passado a mídia vem nos bombardeando sobre as dificuldades que a economia vai enfrentar neste ano de 2015. Crescimento do PIB próximo a zero (alguns falam até em recessão), inflação, aumento do desemprego, aumento do dólar etc. Só notícia ruim. Em conversas com alguns (não todos) empresários, o medo começa a tomar conta. Ainda mais porque o mês de janeiro foi um pouco mais complicado do que esperavam. E, a primeira reação é “armar as trincheiras” para se proteger, ou seja, realizar ajustes na estrutura e cortar despesas.
Diante disto eu quero fazer alguns questionamentos e propor uma reflexão. Qual o PIB do Brasil? Segundo o Banco Central, foi de R$ 4,8 trilhões em 2013. Na hipótese de que nada mudou em 2014 e nem mudará em 2015, será que tem alguma empresa – cujos líderes e colaboradores que estão lendo esse boletim – que para incrementar seus resultados precisa faturar mais do que 1% desse montante? Posso melhorar o questionamento, qual o valor que foi (é) consumido no país, de tudo aquilo que sua empresa pode oferecer de solução? O faturamento do seu negócio representa 100% deste montante? Será que as oportunidades de negócio vão diminuir para estas empresas?
Como diz um grande amigo, Roberto Tranjan (autor e criador da Metanóia), o importante é fazer a pergunta certa. Portanto, as empresas devem se preocupar com o fato de que a economia não vai crescer e buscar ajustes internos ou devem se focar em procurar entender ainda mais necessidades/desejos/anseios do mercado e aprimorar a excelência na entrega das soluções?
O título deste texto surgiu a partir de toda essa reflexão.
Não é o mercado que determina os resultados de um negócio. O que define lucro e caixa de uma empresa são suas ações e como reagem internamente aos fatores externos. Cada um de nós constrói o próprio resultado.
Agora, não estou achando que será um ano fácil. Pelo contrário, penso que todo esse enxame de notícias negativas deverá gerar uma certa apreensão nas pessoas e deixa-las mais cautelosas. “Não haverá vento. Não vai adiantar colocar o barco no mar e somente içar as velas. Var ser preciso remar”.
Então surge uma outra reflexão: alguém deixa de consumir aquilo que é essencial e faz diferença para sua vida? Não. Portanto, surgem mais algumas perguntas. Quanto sua empresa está fazendo diferença na vida dos seus clientes? Quanto ela é essencial para eles? Quanto eles percebem isto? Quanto a equipe está preocupada com essas percepções do mercado? Pois, é isto que faz com que clientes tomem decisões de comprar ou não, pagar ou não pelo que se está ofertando.
Parafraseando o que disse Stephen R. Covey em seu livro A grandeza de cada dia, qualquer negócio sempre enfrentará momentos difíceis, mas a forma como se reage às adversidades é o que determina se os resultados serão ou não alcançados. Eu vou ser insistente e repetitivo, os resultados não vêm das coisas, vêm das pessoas: clientes que compram e equipe que entrega. E, em momentos como esse é preciso cuidar ainda mais destas pessoas. Não estou falando que não se deva olhar para a estrutura e eliminar desperdícios. Porém, qual o limite de ajustes de despesas você consegue fazer no seu negócio? Mas, por outro lado, a melhoria dos resultados através do faturamento é ilimitado, e perene, se for consistente através da fidelização dos clientes.
Marcelo Simões Souza
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