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Resultados plenos e prósperos no próximo ano.

Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:

HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.



Certamente as metas da sua empresa para o próximo ano já estão totalmente definidas. Porém, eu tenho insistido que planejamento não é uma tarefa realizada somente no final do ano, a qual nunca mais se discute a respeito. A minha crença é de que o planejamento é uma “ferramenta” de gestão que serve para orientar e ajudar a empresa a se preparar para o futuro. Portanto, metas e orçamentos devem sempre ser revisados, já que planejamento é o conjunto de todos os conhecimentos da equipe sobre as possibilidades e desafios futuros. E como, esses conhecimentos evoluem conforme novas experiências vão acontecendo, por que não acrescentar essa evolução ao plano?

 

A sua empresa definiu os indicadores de Corpo, Mente e Alma para esse próximo ano?

Lembre-se que os índices em uma empresa devem sempre ser revisados e ajustados, já que estes e suas respectivas metas devem estar orientadas para os principais objetivos, necessidades e desafios da empresa.

Em outras palavras, parafraseando o guru Robert Kaplan (criador do “Balanced Scorecard”): nós só gerenciamos aquilo que medimos! E, eu acrescento, então vamos medir o que precisamos gerenciar. Os indicadores e as metas servem para nortear a equipe nas suas ações, apoiar na condução dos negócios, inspirando e dando o direcionamento para as pessoas.

 

Diante disto, levando em conta o que foi colocado nos dois parágrafos anteriores, o lucro e o caixa são os dois principais indicadores econômicos e financeiros que precisam ser gerenciados constantemente. A equipe precisa ter clareza e estar sempre ajustando as metas de receitas, custos e despesas; já que esses são os componentes do lucro. Aliás, um pequeno parêntese, eu defendo que o único número que nunca deve ser revisto é o lucro. Pois, como sabemos, este é definido a partir de necessidades essenciais de qualquer empresa: investimentos, reservas, capital de giro e distribuições. Por sua vez, também é imprescindível planejar a liquidez da empresa (termo financeiro utilizado para definir a disponibilidade de caixa para pagar as contas nos seus vencimentos).

 

Portanto, os responsáveis em definir os desafios de faturamento, também devem estabelecer metas para os prazos em que esses (os faturamentos) serão recebidos. Já os responsáveis pela produção e pelos estoques, a partir das definições dos volumes de vendas, precisam definir junto aos responsáveis pelas compras quais serão os estoques mínimos e conseqüentemente quanto deverá ser comprado mensalmente. Os compradores da empresa por sua vez, devem determinar desafios para os prazos com que essas compras serão pagas. O mesmo raciocínio vale para as despesas, investimentos, financiamentos etc. Enfim, tudo que está planejado para ser vendido e adquirido na empresa, precisa também ter as definições de quando serão recebidos e pagos, respectivamente.



Marcelo Simões Souza


 




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