
Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:
HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.
No final de outubro de 2017, o meu grande amigo e mentor Roberto Tranjan lançou seu sétimo livro, o “Velho e o Menino – A instigante descoberta do propósito”. Aliás, leitura obrigatória para todos. Enfim, como está no subtítulo, esta obra é dedicada à “...busca de uma vida cheia de plenitude e significado”.
Bem, vocês devem estar perguntando: o que isto tem a ver com geração de lucro e caixa? Tudo. Em primeiro lugar, porque o propósito facilita muito a conexão entre empresas e colaboradores. Lógico, os dois precisam encontrar as razões das suas existências. E, quando o negócio define como vai fazer diferença na vida dos indivíduos, e encontra pessoas que possuem desejos alinhados, certamente será reconhecido pelo mercado.
Já que, também facilita muito a vida dos clientes quando eles encontram fornecedores cujos propósitos se aderem às suas crenças. Reconhecimento que nesse contexto são pessoas pagando por algo que muda a vida deles. Em finanças, isto se traduz em faturamento, preço e lucro (justos).
Depois, como o Roberto explica no livro, um bom propósito deve passar pelos cinco desígnios: Criatura/Criador, Falta/Farta, Objeto/Sujeito, Chama/Chamado e Ufa/Oba. Isto é, um propósito que de fato seja um EIXO para a vida, precisa refletir desejos de Criador, ofertar a Farta, desenvolver relações Sujeito-Sujeito, perseguir a união entre Chama e Chamado, e buscar o Oba em tudo que faz. E como Tranjan diz, “...designar-se é fazer o que precisa ser feito hoje para mudar o curso da história amanhã...”. Portanto, isto leva a uma crença de que cada um é o protagonista dos próprios resultados, e não depende em nada de elementos externos (governo, clientes etc.).
O primeiro desígnio significa escolher entre passar a vida reclamando (criatura) ou ir em busca do que é possível fazer para mudar o seu amanhã (criador). Imagina a diferença entre uma empresa onde as pessoas ficam o tempo todo dizendo que os resultados não aconteceram em função da alta do dólar, chuva, clientes buscando preços menores etc.; e outra onde as pessoas “batem no peito” e dizem: o que é que vamos fazer para proporcionar experiências para colaboradores e clientes, de tal forma que nos reconheçam?
O segundo desígnio é a opção entre trabalhar para oferecer o que se possui de melhor (farta) ou preencher carências (falta). Imagina cada um dos ambientes. Na falta, os debates tendem a ser sobre salários, dificuldades, descontos, quem foi o culpado etc. Já na farta, inovações, soluções, experiências, valores etc.
O terceiro desígnio tem a ver com considerar o cliente como um meio (relação objeto) para o lucro com um fim ao invés do cliente como fim (relação sujeito) e o lucro como meio. Qual das duas escolhas criará uma cultura focada em excelência e superar expectativas? Dois ingredientes essenciais dos resultados.
Chamado é como no livro Roberto denomina o “para quem”. E, propósitos preocupados em servir são muito valorizados pelos clientes.
O último desígnio implica em escolher resultados acima de tudo (Ufa), ou obtê-los como consequência do propósito (Oba). Onde teremos resultados mais perenes?
Marcelo Simões Souza
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