Estamos começando um novo ano, e segundo as expectativas dos especialistas, os “ventos” (indicadores econômicos) vão estar pouco melhores.
Além disto, a maioria dos nossos clientes, e outros empresários também, estão acreditando na melhoria dos resultados.
Então tem aí um bom cenário para prosperar. Agora tem uma ferramenta gerencial que pode impulsionar, e a falta dele pode atrapalhar: a Gestão de Resultados Próspera. Esta, eu defino como um conjunto de elementos para criar uma Cultura de Resultados na empresa.
Em outras palavras, desenvolver um negócio onde as pessoas estão sempre buscando inspiração para criar alternativas que, de forma humana, aumentem o lucro e o caixa.
Para possuir uma Gestão de Resultados Próspera na empresa, é essencial desenvolver o que vou descrever a seguir.
Desenvolva a Consciência de Resultados – implica em gerar significado para a equipe sobre o papel do lucro e do caixa na empresa. Eles são necessários para continuar gerando riquezas em todas as quatro dimensões.
Possua um Painel de Indicadores de Aprendizado com os Resultados. Isto cria um ciclo virtuoso onde as pessoas aprendem como suas ações interferem no lucro e no caixa, aprimoram ou ajustam as ações, depois aprendem mais, então surgem novos aprimoramentos e ajustes, e assim por diante.
Faça a equipe entender que o lucro tem cinco destinos: investimentos (se isto não existir, dentro de um certo tempo, a empresa deixará de existir), financiar o crescimento da necessidade de capital de giro (via de regra, as contas são pagas antes dos recebimentos dos clientes, e cada vez que a empresa cresce, aumentam esses pagamentos), formar reservas (para aproveitar oportunidades, e suprir eventuais sazonalidades do faturamento – já que é raro isto acontecer com as despesas), distribuir (afinal, empresa também é uma forma de investimento e também não é pecado ganhar dinheiro – o problema é o que se faz com ele), e arcar com o passado (problemas que houveram e atualmente são amortizações de dívidas).
Cuide para que o Painel de Indicadores possua os Números Fundamentais. Nem mais e nem menos. Muito número confunde e pouco limita o entendimento. Devem ser 07 (sete) os Números Fundamentais: Lucro, Margem de Contribuição, Ponto de Equilíbrio, Necessidade de Capital de Giro (NCG), Geração de Caixa, Ciclo Financeiro e Tamanho Ótimo.
Realize Reuniões de Análise de Resultados mensalmente com os líderes. Um dos principais momentos de aprendizados sobre o que faz e não faz lucro e caixa.
Desenvolva a Visão de Resultados, pois as pessoas precisam saber que Número não Explica, só Indica. O importante é conseguir correlacionar os índices com as ações. É fundamental entender que lucro é a recompensa do cliente (faturamento) pelo esforço (gastos) e compromisso da equipe.
Analise o desempenho das unidades gerenciais (clientes, produtos etc.) sem ratear as despesas fixas do apoio geral, e utilize os indicadores: margens de contribuição e de cobertura. Mas, lembre que índices financeiros apoiam, não determinam as decisões.
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| Liquidez | ||||||||||||||||||
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| *Quando se obtém prejuízo, não são calculados indicadores onde o denominador é o resultado operacional. Isto porque o objetivo destes é demonstrar a utilização do lucro. Isto é, quanto deste foi alocado em investimento operacional (variação da NCG), e/ou em outros investimentos (valores que nesses gráficos podem ser observados através da diferença entre formação de caixa total e operacional) e/ou fica retido no caixa. | ||||||||||||||||||
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A lucratividade dos últimos meses foram muito parecidas, girando em torno de 8%. O que cada empresa precisa saber é se o valor gerado é suficiente para suprir as demandas do negócio. Os dois segmentos cresceram a necessidade de capital de giro, mas a Indústria teve problemas de caixa.
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