Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:
HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.
Um mês depois da primeira reunião de resultados, ocorreu um novo encontro para uma conversa sobre os Números Fundamentais, entre Mr. D e Sr. E, como carinhosamente Denarius e Erning são chamados na empresa.
- Sr. E já entra na sala falando: Gostei dessa iniciativa de estabelecermos sempre o décimo dia útil para realizarmos nossas reuniões de resultados. Fica muito mais fácil para eu me programar.
- Mr. D: que bom que gostou, mas vamos trabalhar para esses encontros acontecerem no quinto dia útil.
- Sr. E surpreso, pergunta: Mr. D, por favor, me explica melhor isto.
- Mr. D: Os consultores haviam me avisado que, logo no início do primeiro mês de trabalho, teríamos acesso a indicadores que nos dariam uma boa compreensão da situação, porém a qualidade desses números precisaria ser melhorada.
- Sr. E com uma certa cara de espanto, comenta: Ah é?
- Mr. D: Pode ficar tranquilo Sr. E. Na reunião passada, tínhamos uma precisão de cerca de 65% a 70%. Isso significa que nossas análises e decisões foram bem confiáveis. Agora, ao avaliarmos os números de hoje, percebemos uma melhora na qualidade, atingindo de 70% a 75%. Isso se deve ao trabalho dedicado ao aprimoramento dos controles e processos de informação ao longo do mês.
- Sr. E ainda demonstrando uma certa incompreensão: Mr. D me desculpe, mas ainda estou um pouco confuso com isto. Nós estávamos fazendo tudo errado?
- Mr. D responde: Não é bem assim. Antes de iniciarmos esse processo, nossa principal preocupação era ter um controle preciso dos pagamentos e recebimentos, sem dar a devida atenção a como fazíamos registros e baixas.
A nossa conciliação bancária sempre foi realizada de forma impecável, porém negligenciávamos as conciliações de contas a receber, contas a pagar e estoques. Ao começarmos essas amarrações, passamos a identificar algumas lacunas no modo que estávamos operando o sistema. Inclusive tivemos que refazer todo o nosso plano de contas, gerencial lógico.
Pois, estamos tomando todos os cuidados para não interferir em nenhuma parametrização contábil.
- Com a atenção do Sr. E, Mr. D continua: Além disso, como a informação não era prioridade, alguns relatórios nunca foram utilizados. Foi então que percebemos que tinham configurações que estavam incorretas.
- Sr. E então faz um comentário: Denarius estou gostando do trabalho que estão fazendo. Mas, será que consegue me explicar melhor o que essas outras conciliações podem ajudar a nossa empresa?
- Mr. D respira e responde: Lógico Sr. Erning. Vou focar somente nos benefícios dos indicadores, e explicar com exemplos reais que já ajustamos. Ao conciliar o contas a receber, descobrimos que os descontos concedidos aos clientes não estavam sendo identificados.
E daqui a pouco o senhor vai ver que precisamos tomar alguma decisão sobre isto, pois estão acima do razoável. No contas a pagar, alguns gastos com insumos de produção estavam sendo registrados como fornecedores de matéria-prima, mas deveriam estar na conta de despesas (as famosas fixas), aumentando o lucro erroneamente. Ao conciliar estoques descobrimos que as perdas não estavam sendo apuradas, também prejudicando a análise do resultado.
- Sr. E ouve tudo com atenção e fala: Muito interessante. Estamos evoluindo. Agora o que quis dizer com “...foco nos indicadores...”?
- Mr. D: Ah! Tenho convicção que isso nunca ocorreu e acredito que não acontecerá, mas as conciliações podem prevenir fraudes.
- Sr. E: Entendi. Concordo com você Mr. D, até porque os valores virtuosos sempre foram um dos nossos principais alicerces. Bem, agora vamos às análises dos resultados. Estou ansioso para saber o que aconteceu de lá para cá.
Marcelo Simões Souza
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