Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:
HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.
O mundo não vai acabar! Como disse Roberto Tranjan: “...não é o fim do mundo, mas o fim de um mundo...”. Estamos vivendo um momento sem precedentes, e ninguém tem a menor ideia do que vem pela frente. Mas, o que dá para afirmar é que todos nós sairemos diferentes dessa. Certamente nossos hábitos e preferências de consumo não serão mais os mesmos. O essencial será um dos principais protagonistas. Portanto, não tem saída, as empresas precisarão de fato, mas de verdade mesmo, se inovar, e se quiserem obter resultados, terão que ser enxergadas como essenciais para seus hologramas.
O estrago econômico já está estabelecido e a recuperação será muito difícil. No entanto, apesar da retração no poder de consumo, nos continuamos, e continuaremos, tendo desejos e necessidades. Continuaremos consumindo. Mas, tudo que estamos vivendo vai alterar as nossas relações com o consumo. Vamos valorizar ainda mais o essencial e a essência de cada negócio. Nós já sabíamos, mas os resultados virão cada vez mais das conexões entre os valores virtuosos.
Pois bem, tem empresários que adotaram o “comportamento urso”, ou seja, hibernaram. Suspenderam contratos de trabalho e/ou deram férias para todos seus colaboradores, praticaram isolamento social, só que também se afastaram do holograma (clientes, parceiros, fornecedores e colaboradores). Estão esperando tudo passar e voltar “ao que era antes”.
Por outro lado, tem uma boa parcela de negócios que entendeu o AC/DC (antes do coronavírus e depois do coronavírus), ou seja, os modos como os resultados eram obtidos até meados de março de 2020 não existirá mais. Não adianta ficar lamentando, passar esse tempo discutindo as decisões políticas e permanecer esperando “tudo passar”. Estas empresas estão aproveitando o momento para se aproximar ainda mais dos seus hologramas e se reinventar, se preparar para essa nova realidade que já está surgindo. Repito e insisto: inovar para se reinventar, para ser visto como essencial, para obter resultados.
Como a conta do lucro é igual a faturamento menos os gastos, entretanto, na verdade isto significa experiências oferecidas para clientes e vividas por colaboradores, só que agora, essas experiências precisarão ser essenciais. E como ter certeza que continuamos essenciais? Operações Curiosidades (uma metodologia desenvolvida pela Metanóia, que nas minhas palavras, tem como objetivo apoiar no aprofundamento das descobertas sobre “o outro”) precisam ser constantes e transformadas em processos curiosidades, e com todo o holograma, pois é daí que virão os insumos para a inovação. Coragem ficou ultrapassado para aqueles que desejam continuar prosperando. Agora é: muda ou muda. Não tem escolha.
Não parece ter alguma novidade em tudo isso. E, na verdade, ser essencial sempre o foi fundamental. A questão é que mudará a concepção do que é essencial e, cada vez mais o holograma vai buscar as conexões pelas essências. Em uma linguagem financeira, nós vamos aceitar pagar mais por ética, solidariedade, humanidade e valores virtuosos.
Marcelo Simões Souza
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