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Um novo ano se inicia. Mais do que nunca, os números precisam “estar nas mãos”.

Atualizado: 4 de jul.

Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:

HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.


O ano de 2020 acaba de se encerrar. Certamente nunca esqueceremos dele, pois tenho convicção que deve ter sido o mais desafiador da vida e para a imensa maioria daqueles que estão lendo este texto. Porém, a tendência é que os desafios não diminuam nesse ano que se inicia.

  

Nós acabamos de fazer um ajuste no propósito da INCREMENTAL, que ficou assim: humanizar números para viver a abundância da Nova Economia. Isto significa que continuamos acreditando num mundo de abundância e não de escassez, mas não implica que podemos ignorar a realidade. Já que a única certeza que temos é que, mais do que nunca, não temos certeza de nada.

 

Em função disso, para encontrarmos a abundância e continuarmos prosperando, teremos que incrementar o cuidado e o estado de atenção em todas as dimensões da riqueza dos nossos negócios. Precisaremos nos aproximar ainda mais dos nossos hologramas, acompanhar constantemente as alterações nas prioridades dos nossos clientes, e nas necessidades dos nossos colaboradores e parceiros. Afinal de contas, como escrevi na última edição do INCREMENTANDO:

“Empresas precisam de recursos para financiar seus propósitos de contribuir com um mundo melhor”.

Ou ainda, como escreveram os autores do livro Empresas que Curam: “...é uma irresponsabilidade social uma empresa não ser lucrativa...”.

  

Essa vigília que citei no parágrafo anterior também necessitaremos ter com os indicadores de resultados. Mais do que nunca, os números precisarão “estar nas nossas mãos”. Então, você deve estar querendo me perguntar. Por que isso agora? Não deveríamos sempre estar com os “números nas nossas mãos”? Sim, para esta segunda pergunta. Mas, sabemos que não é bem assim que acontece. Na minha trajetória de consultor, o que tenho presenciado nesses 26 anos na maioria das empresas, é um relaxamento quando as coisas estão indo muito bem, e um desarvoro quando estão indo muito mal. Nestes momentos todos acham perda de tempo fazer uma pausa para analisar resultados.

  

Mas, e por que agora, mais do que nunca? Porque a velocidade das mudanças duplicou, triplicou, enfim cresceu demais. No começo da pandemia as vendas da maioria dos negócios despencaram, então os números ajudaram a enxergar os desperdícios e possibilitaram aos líderes fazerem os necessários ajustes. Por outro lado, houve alguns segmentos específicos que explodiram suas vendas, então os números contribuíram com a gestão da Necessidade de Capital de Giro (NCG) – principalmente dos estoques – e consequentemente do caixa. Nos últimos meses o Brasil vem sofrendo com escassez de insumos e matérias-primas, o que tem gerado expressivos aumentos nos preços. Os números então estão ajudando no acompanhamento das margens de contribuições das unidades gerenciais (produtos, clientes, serviços etc.) e dando subsídios para as estratégias de preços e a composição do portfólio dessas unidades gerenciais. E o que será que está por vir?

  

Enfim, eu já escrevi várias vezes que números e indicadores têm a finalidade de orientar. Mais do que nunca estamos precisando, e precisaremos dessas orientações. Também escrevi que números não são reverencias, mas são referências. Mais do que nunca necessitamos e necessitaremos de referências. Portanto, mais do que nunca, os números precisam “estar nas mãos”.




Marcelo Simões Souza


 





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