Cada vez mais eu me surpreendo com fato de que, apesar de empresários e líderes estarem sempre em busca dos resultados, poucos de fato sabem o que é e entendem sua importância. E ainda são em menor número aqueles que cuidam deles.
Para reforçar esta minha afirmação basta ver a quantidade de empresas que ainda não possuem um conjunto de ferramentas de gestão (painel de indicadores de resultados, métodos de planejamento financeiro e formação de preços etc.) que permita gerenciar o lucro, e também o caixa.
É o mesmo que viver, principalmente depois dos 40 anos, sem medir pressão, colesterol etc.
Lucro é o responsável por financiar o desenvolvimento da empresa. É ele que permite fazer investimentos para aprimorar conhecimentos, gestão, processos, tecnologia etc.
É ele que possibilita que os negócios invistam em projetos sociais. Portanto, sem esse tal de lucro as empresas não prosperam, ou pior, correm o risco de sucumbir.
Dada a importância, eu até já escrevi em outro boletim que, líderes e gestores de uma empresa têm a obrigação de gerar resultados.
Se não forem capazes de encontrar estratégias para isto, devem repensar se realmente estão fazendo a melhor utilização dos seus dons e talentos.
Lucro é um indicador que avalia se os esforços que estão sendo empregados – em finanças isto tem o nome de gastos – estão trazendo as recompensas adequadas – faturamento – para arcar com esses e gerar recursos suficientes para o que foi citado no parágrafo anterior.
Ele demonstra se a empresa está conseguindo fazer diferença na vida de algumas pessoas (clientes do foco e colaboradores), e óbvio, se estes estão reconhecendo. Demonstra se o “time está bem escalado”, se é o conjunto de competências apropriadas e se os recursos são exatamente adequados à realidade da empresa.
Por fim, mostra se a empresa está com o melhor “arranjo” de competências e que estes estão utilizando com eficácia os recursos necessários e com isto conseguindo satisfazer um conjunto de necessidades do mercado.
Lucro é importante, essencial para qualquer negócio. Portanto, é preciso cuidar dele. E como fazer isto? O primeiro passo é conhece-lo e possuir ferramentas que possibilitem entender todos os elementos que estão relacionados a ele: margem de contribuição por cliente, produto, serviço, etc.; ponto de equilíbrio; o quanto dele vira caixa; saber se é maior que a variação da NCG, tamanho ótimo; etc.
Outra analogia: como é possível dirigir um veículo sem o painel de controles? Sem saber a velocidade, o nível de combustível, de óleo etc.? E por que na empresa a gente acha que dá para fazer isto? Gerenciar sem conhecer os indicadores de resultados do negócio.
E, além disto tudo é preciso desenvolver a Visão e Cultura de Resultados. Números, índices, relatórios são só ferramentas. Portanto, é fundamental saber utilizá-las, aprender com elas e transformar este aprendizado em lucro e caixa.
O objetivo de uma empresa é contribuir com pessoas (colaboradores e clientes), gerando resultados com isto. Mas, resultados não crescem se não forem cuidados.
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| Liquidez | ||||||||||||||||||
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| *Há três indicadores cujo denominador é o lucro operacional. Portanto, toda vez que este for negativo, não faz sentido calcular tais índices da maneira que fazemos e com o propósito que temos neste boletim. Então, no gráfico esses aparecerão iguais a zero. Isto porque o objetivo é demonstrar a utilização do lucro. Isto é, quanto deste foi alocado em investimento operacional (variação da NCG), e/ou em outros investimentos (valores que nesses gráficos podem ser observados através da diferença entre formação de caixa total e operacional) e/ou fica retido no caixa. | ||||||||||||||||||
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No mês de novembro Serviços teve uma recuperação da lucratividade e o Varejo no caixa.
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