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Quer aumentar lucro e caixa? Precisa de informações. Adequadas.

Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:

HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.



No texto anterior e ao longo dessas 75 edições deste boletim, venho “batendo na tecla” de que resultados econômicos (lucro) e financeiros (caixa) de uma empresa são consequências das ações, que são frutos das decisões, que dependem do conhecimento de quem decide. E este por sua vez, tem as informações como principal matéria-prima. Porém, estas precisam ser adequadas às características do negócio e dos tomadores de decisões. Óbvio, já que se não for assim, torna o processo mais instável e consequentemente os resultados mais difíceis de serem obtidos. As teorias financeiras e contábeis são balizadores, mas não devem ser elas as responsáveis em definir como cada empresa organiza seus números e elabora seus indicadores de lucratividade e liquidez (caixa).

 

Há 21 anos ajudando empresas a cuidar dos seus indicadores e resultados, em todas, até hoje, presencio os mesmos debates: rateio de gastos, depreciação e organização das despesas (plano de contas). Diante disto, resolvi dedicar esta e a próxima edição para discorrer sobre esses assuntos.

 

Rateio é o nome que se dá ao mecanismo de apropriar gastos indiretos a uma unidade gerencial (produtos, clientes, lojas, filiais etc.). E como isto é feito? Primeiro, é determinado um critério para definir o quanto de cada gasto vai para cada unidade. Um critério muito utilizado é o faturamento. Por exemplo, se a unidade “A” tem um faturamento que representa 40% do total da empresa, então será apropriado a tal unidade, 40% dos gastos com a estrutura de apoio. Entretanto, será que isto é justo? Suponha que essas unidades de negócios em uma empresa sejam clientes, e o “A” sempre paga em dia e gera pouco trabalho para a equipe de cobrança. E, por outro lado, há uma meia dúzia de clientes que representam 15% do faturamento, os quais nunca cumprem com os prazos e exigem um grande esforço da equipe. Então, por que o cliente “A” deveria absorver 40% das despesas com cobrança? Mas, se isto ainda não foi suficiente para convencer que ratear gastos não é adequado para a melhor tomada de decisão, há um outro exemplo abaixo, onde foi utilizado o rateio a partir desse mesmo critério de participação do faturamento de cada unidade no total. O que aconteceu? Foi decidido eliminar a unidade “C”, pois apresentou “prejuízo”. No entanto, quando isto é feito, os gastos fixos não reduzem, mas a margem diminui, e aí de fato houve um prejuízo, mas para a empresa. Afinal de contas em qualquer empresa ao demitir um cliente (unindo os dois exemplos), se reduz a equipe de cobrança no mesmo montante que este contribui com os gastos fixos? Não!

 

A alternativa que substitui o rateio, e na nossa visão, muito mais adequada às decisões, é o custeio direto. No próximo boletim discorrerei sobre este tema e também sobre depreciação e despesas.

Após vários feedbacks sobre essa segunda parte do INCREMENTANDO, resolvemos fazer uma mudança na intuito de ajudar os leitores a utilizar melhor esses índices como material de apoio nas reuniões de resultados das empresas. Os indicadores continuam os mesmo, com a diferença que a partir de agora serão sempre apresentados os resultados dos últimos três meses.




Marcelo Simões Souza


 



 

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