Vinte e um.
- Marcelo Simões Souza
- 22 de abr.
- 3 min de leitura

Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:
HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.
Vinte e um.
Neste abril de 2025, a INCREMENTAL celebra mais um aniversário. São vinte e um anos ajudando empresas a conquistar visibilidade financeira, implementar Gestão de Resultados e desenvolver uma Cultura de Resultados. Isso contribui para que empresários tenham a tranquilidade necessária para cuidar das estratégias, da equipe e dos clientes.
De lá para cá, a inflação foi de aproximadamente 217%. O PIB saltou de R$ 1,8 trilhões para R$ 11,7 trilhões. O dólar subiu de R$ 2,91 para R$ 5,90 (no momento que escrevo este texto). Segundo o IBGE, o número de empresas ativas no nosso país cresceu de 5,4 milhões para 22,7 milhões. Tivemos Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro como presidentes e nove ministros diferentes cuidando da nossa economia. Além de tudo isso, enfrentamos a guerra na Ucrânia, a Primavera Árabe, o conflito entre Israel e Palestina, entre outros.
Eu poderia listar mais uma infinidade de índices e eventos que afetaram os ambientes em que nossas empresas estão inseridas. Aliás, estou prestes a completar 57 anos, dos quais 31 atuando como consultor, e desde que “me conheço por gente”, nosso país está sempre em crise. Porém, tenho testemunhado que todas essas questões externas foram, e continuarão sendo, as que menos afetaram os negócios.
Por que será que algumas empresas de médio e pequeno porte prosperam há 20, 30, 40, 50, 60 anos, enquanto outras agonizam ou nem resistem? Porque o segredo da prosperidade está na gestão interna. Os índices e fatos acima afetam todas as empresas, mas conseguem obter bons resultados aquelas que estão sempre atentas, fazem boas leituras do cenário e reagem rapidamente e com consistência.
Mais alguns dados: segundo a Exame.com, o consumo das famílias em 2004 era por volta de R$ 1 trilhão. Em 2024, de acordo com o Correio Braziliense, esse número subiu para R$ 7,3 trilhões; ajustado pela inflação, equivale a R$ 2,3 trilhões. Isso significa que as compras aumentaram. No entanto, os hábitos, desejos e necessidades dos consumidores já não são os mesmos. Por exemplo, o e-commerce representava menos de 2% das vendas, comparado a 11% hoje, de acordo com a Selia Fullcommerce. Além disso, a geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) já representa mais de 40 milhões de consumidores, segundo o IBGE. Por isso, é fundamental estar muito próximo dos clientes e atento às mudanças naquilo que valorizam para ajustar continuamente os diferenciais.
Também é crucial acompanhar o que acontece no mundo, não apenas no mercado em que sua empresa está inserida, mas em todas as dimensões: outras atividades, o meio acadêmico, e assim por diante. O objetivo não é copiar, mas buscar inspirações. Uma ideia pode surgir durante uma visita, uma viagem, uma leitura, em um evento etc.
Agora, tão ou mais importante, é acompanhar as consequências das decisões e estratégias. A melhor ferramenta para isso são os indicadores econômicos e financeiros. O lucro demonstra se os clientes e colaboradores estão valorizando as experiências proporcionadas e se os gastos estão sendo utilizados de forma eficaz. Já o caixa, além do lucro, depende de uma boa gestão do portfólio de produtos e serviços, além das relações com fornecedores e parceiros. Os números enriquecem os debates e facilitam os diagnósticos, possibilitando prognósticos mais assertivos.
Enfim, há 21 anos que a INCREMENTAL vem contribuindo para a prosperidade das empresas, aprimorando e agilizando decisões por meio da implantação dessa poderosa ferramenta que são os indicadores. Nessa jornada eu tenho testemunhado que as empresas que mantêm a disciplina de propósito, estratégia, ações, análise e ajustes, vêm conseguindo prosperar.
Marcelo Simões Souza
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