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O Belo traz Resultados.

Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:

HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.


Toda vez que saio de férias, costumo fazer uma viagem, na maioria das vezes para o Velho Mundo. E, gosto de compartilhar meus aprendizados aqui no INCREMENTANDO.

 

Entre julho e agosto estive na França, mais especificamente, Paris. E passei vinte dias refletindo porque esta cidade recebe 10% do turismo mundial, sendo que as pessoas não são acolhedoras (aliás, pelo contrário, pouco se importam com os visitantes), os serviços em lojas, bares, restaurantes e supermercados deixam muito a desejar, filas enormes e desorganizadas, há uma quantidade de moradores de rua que, em alguns momentos achei que estava no bairro onde moro em São Paulo, a Bela Vista (Centro).


Porém, apesar de tudo isto, e ainda de um calor fora do comum, e da inexistência de ar condicionado na grande maioria dos lugares, eu andava pelas ruas, entrava em lojas, sentava nos Cafés e Brasseries, e me encantava. Gostei tanto, que considero que é um dos lugares que ninguém pode deixar de conhecer antes de morrer. Mas, não como turista, tem que peregrinar, entender como encaram a vida, os negócios, enfim, aprender com a experiência.

 

Muito bem, voltei com esse questionamento, até que na reunião de resultados de um cliente, quando contei tudo isso para eles, um gestor, o Robson, disse: “...eles compensam com a beleza...”. Aí finalmente “caiu a ficha”.

 Paris é uma cidade linda, onde parece que todos sempre se preocuparam, e cuidam até hoje, com os detalhes. Para quase todo lugar que você olha há algo belo a ser admirado.

 

A torre Eiffel é uma obra de arte que quando foi construída, tinha um prazo para ser destruída. No entanto, o senhor Gustavo (Eiffel) teve tanto cuidado com o Belo, que hoje, as pessoas, além de enfrentar filas enormes, pagam o equivalente a R$ 125,00 só para poder explorá-la, admirar a cidade lá de cima, e também sentir os encantos dessa obra de arte. Isto sem falar da enorme quantidade de pessoas que fazem piqueniques nas duas praças ao redor, só para admirá-la e esperar o acender das suas luzes. Segundo o jornal A Folha de São Paulo, foram 6,2 milhões de pessoas no ano de 2017.

Portanto, o Belo traz resultados. Ou será que não deve gerar lucro, 16 milhões de turistas (em um ano), consumindo hotéis, frequentando restaurantes, visitando museus etc.? Só se estiver sendo muito mal gerenciada.

 Vocês devem estar perguntando, por que será que o Marcelo está escrevendo sobre isto?  É verdade que, há outros dois aspectos que chamam muita a minha atenção na Europa, e que fidelizam “clientes”. Na maior parte das vezes recebemos aquilo que compramos. Em um restaurante, por exemplo, se pedimos um prato com queijo brie (só para citar um exemplo real que ocorreu recentemente), pode ter certeza que vamos sentir o gosto deste. E o outro, é que a variação de preços entre locais baratos e sofisticados não é tão expressiva.

 

Porém, eu percebo e acredito que há muito espaço para incrementar resultados cuidando do Belo nas empresas. As pessoas gostam e aceitam pagar por isto. Lógico, não estou querendo dizer que só isto resolve, mas que, na minha opinião, fortalece muito a experiência.




Marcelo Simões Souza


 



 

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