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Para que serve um DRE (Demonstrativo de Resultados)?

Atualizado: 26 de set.

Este Incrementando foi criado como um meio para vivermos nosso propósito:

HUMANIZAR OS NÚMEROS PARA PROSPERAR EM UMA NOVA ECONOMIA.



Nesses dias eu estava trabalhando em um cliente, e um colaborador da empresa veio me perguntar se uma determinada despesa deveria ser classificada como direta ou indireta. Eu respondi: “depende”. Na hora percebi a cara de espanto dele. Imagino que deve ter ficado indignado e pensando: como um consultor, que atua desenvolvendo a função financeira das empresas, não consegue responder “de bate pronto” a uma questão tão simples para especialistas no assunto? Isto me chamou a atenção e resolvi então que deveria esclarecer isto aqui neste boletim.

 

O primeiro ponto que deve ser explicado é que, a lei obriga as empresas a apresentarem periodicamente suas movimentações, transações e posições econômicas e financeiras. Este processo é comumente denominado de contabilidade fiscal, na qual todas as apresentações, relatórios e indicadores devem seguir às regras estabelecidas pelo governo, com quase nenhuma chance de personalização e adaptação às características específicas da sua empresa. Em função disto, criou-se então a contabilidade gerencial. A qual, por sua vez tem por objetivo servir como uma ferramenta de apoio aos gestores nos processos decisórios das empresas.

 

Portanto, diante disto, dentro da contabilidade gerencial, que é o tema abordado nesses boletins, um DRE (nome dado pela contabilidade fiscal ao relatório que apresenta a apuração do lucro de uma empresa e que acabou sendo aproveitado por várias empresas nas suas contabilidades gerenciais) e quaisquer outros relatórios gerenciais que apuram indicadores de resultados, tem como única finalidade ajudar as lideranças a entenderem melhor como suas realizações estão causando impacto nos resultados de Corpo (lucro, caixa etc.), Mente (satisfação do cliente, etc.) e Alma (satisfação do colaborador etc.). Se os indicadores e os relatórios não estiverem cumprindo com este papel, parem de perder tempo em elaborá-los. Pois, energia e tempo estão sendo desperdiçados.

 

E o que isso tudo tem a ver com os critérios utilizados para apurar as informações? Com a definição se a despesas devem ser classificadas como diretas ou indiretas? A resposta: tudo. Os critérios, as classificações devem ser feitas de tal maneira que facilitem o máximo possível para os gestores entenderem o negócio através dos números.

Aumentar os conhecimentos sobre o que contribui e o que atrapalha nos resultados, para que possam definir ações com maiores chances de sucesso.

Enfim, definir se um gasto é direto ou indireto depende de qual é a maneira que mais ajudará nas decisões. Despesas com materiais auxiliares de produção por exemplo, são gastos diretamente relacionados aos itens produzidos. No entanto, é impossível mensurar precisamente a participação dessas despesas no custo unitário do produto, e também demoraria muito. Então, recomendo que sejam considerados como gastos indiretos, assim a análise ficará mais precisa e mais rápida, além de facilitar o levantamento das informações. Número é uma ferramenta de ajuda no gerenciamento.




Marcelo Simões Souza

 




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